Bolsa rota: descubra as causas da ruptura antes do parto
Descubra o que é a bolsa rota, suas causas, sintomas e cuidados essenciais durante a gravidez. Informe-se para uma gestação saudável. Saiba mais!
Introdução
A rotura da bolsa amniótica antes do início do trabalho de parto, ocorrendo em aproximadamente 10% das gestações, levanta a questão: o que fazer nesse cenário? Embora seja uma situação que demande atenção médica, não deve ser motivo para pânico.
No artigo, exploraremos as medidas a serem tomadas em caso de rompimento prematuro da bolsa e forneceremos informações úteis para lidar com essa situação. Acompanhe a leitura!
Bolsa rota: o que é?
A bolsa rota é uma condição obstétrica caracterizada pelo rompimento precoce da membrana amniótica durante a gestação, antes do início do trabalho de parto. Isso acontece de forma espontânea ou devido algum tipo de trauma.
Quando esse evento acontecer, é importante que a gestante procure imediatamente assistência médica, pois existe risco de infecção tanto para mãe quanto para o bebê. O profissional irá avaliar o caso e determinar o melhor curso para a ação, a fim de garantir a saúde e a segurança da mãe e do bebê.
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Quais são as causas da bolsa rota?
A bolsa rota pode ser causada por uma série de fatores, incluindo:
- Trauma físico ou lesão na área abdominal;
- Infecções do trata intestinal;
- Pré-eclampsia;
- Diabetes gestacional;
- Fragilidade das membranas mucosas;
- Pressão excessiva no útero devido a gestação de gêmeos, trigêmeos, etc;
- Tabagismo na gravidez;
- Defeitos congênitos no feto que afetam o desenvolvimento adequado das membranas.
Como saber se a bolsa rompeu?
Saber se a bolsa rompeu é crucial durante a gestação. Um dos principais sinais de ruptura é a perda de líquido amniótico, um fluido claro e inodoro. Esses sinais valem tanto para bolsa rota quanto para o trabalho de parto, e é importante que a gestante os reconheça para buscar assistência médica adequada.
A quantidade de líquido perdido pode variar, desde um gotejamento leve até um fluxo constante. Além disso, algumas mulheres podem sentir um "estalo", como se estivesse estourando um balão, embora nem todas relatam essa sensação.
É importante reconhecer que cada gravidez é única, e os sintomas de ruptura da bolsa podem variar entre as mulheres. Se houver dúvidas ou preocupações, é fundamental entrar em contato imediato com o médico para avaliação e orientação adequadas.
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Quanto tempo o bebê pode ficar com a bolsa rompida?
Não existe um limite de tempo. Nos casos em que a bolsa se rompe muito longe do termo, ou seja, antes das 37 semanas, o bebê pode ficar até semanas dentro do útero com a bolsa rota. Nesse período, a expectativa é que o bebê ganhe peso e amadureça um pouco mais.
No entanto, é importante ressaltar que o médico responsável irá avaliar se não há nenhuma contra-indicação para manter o feto dentro do útero, como infecções ou sinais de sofrimento fetal.
Cuidados e prevenções da bolsa rota
A bolsa rota demanda cuidados médicos específicos, e é importante tomar algumas precauções durante esse período.
Recomenda-se evitar relações sexuais, atividades que aumentem o risco de infecções, esforços físicos excessivos, banhos de banheira e o uso de tampões vaginais. Além disso, o repouso é essencial para garantir a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê.
Conclusão
A bolsa rota durante a gestação é uma condição que requer cuidados médicos e atenção especial. É importante estar ciente dos sinais de ruptura da bolsa e procurar imediatamente assistência médica caso ocorra.
Se você está enfrentando essa condição ou conhece alguém que está, lembre-se de seguir as recomendações médicas e tomar as precauções necessárias para garantir a saúde da mãe e do bebê.
Continue se informando sobre cuidados durante a gestação e outras questões relacionadas à saúde materna. Acompanhe nossos próximos artigos para mais informações úteis.
As dicas não substituem uma consulta médica. Consulte um profissional de saúde para obter orientações individualizadas.
Referências
Paranhos, L. M. (2022). Intercorrências Obstétricas: bolsa rota e riscos à gestante e ao feto. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/items/1f210466-9e56-4f71-84db-…;
American Journal of Obstetrics & Gynecology. Ruptura das membranas: Um estudo clínico. Dísponivel em: https://www.ajog.org/article/0002-9378(57)90382-4/abstract
MANUAL MSD Versão para Profissionais de Saúde. Aborto espontâneo. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%…;
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