Cisto de Bartholin: sintomas, diagnóstico e tratamento

Introdução

A saúde ginecológica é uma parte crucial do bem-estar feminino, e compreender condições específicas, como o cisto de Bartholin, é fundamental para promover uma vida saudável.

Neste artigo, exploraremos detalhadamente o cisto de Bartholin, desde sua definição até as possíveis causas que desencadeiam essa condição. Abordaremos os sintomas que as mulheres podem apresentar, como o diagnóstico é realizado e as opções de tratamento disponíveis.

Além disso, entenderemos as diferenças entre o cisto de Bartholin e o abscesso da glândula de Bartholin. Boa leitura!

O que é cisto de Bartholin?

De acordo com o Manual MSD, um cisto da glândula de Bartholin surge quando as pequenas glândulas em cada lado da abertura vaginal, conhecidas como glândulas de Bartholin, ficam bloqueadas. Isso leva ao acúmulo de líquidos e ao inchaço da glândula, formando um cisto.

Esses cistos variam em tamanho, desde o equivalente a uma ervilha até o tamanho de uma bola de golfe ou maior. Geralmente, ocorrem em apenas um lado e têm o potencial de se tornarem infectados, resultando na formação de um abscesso.

O que provoca cisto de Bartholin?

A obstrução das glândulas de Bartholin é causada por infecções provocadas pelo contato da vulva da paciente com bactérias, como a E. coli e a Chlamydia trachomatis.

Sintomas do cisto de Bartholin

A maioria dos cistos de Bartholin não causa sintomas evidentes. Alguns podem ser percebidos como um caroço indolor próximo à abertura vaginal, alterando a aparência da vulva.

À medida que crescem, esses cistos podem gerar desconforto, pressão e até mesmo dor, interferindo nas atividades cotidianas como caminhar, sentar e praticar atividade sexual.

Quando o cisto se torna infectado, formando um abscesso, a dor intensa é acompanhada por febre. A região afetada se torna sensível ao toque, e a pele sobre o abscesso apresenta vermelhidão. Além disso, pode ocorrer uma infecção chamada celulite, manifestada por vermelhidão, sensibilidade e secreção vaginal.

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Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico dos cistos ou abscessos das glândulas de Bartholin é geralmente realizado por meio de um exame da vulva durante um exame pélvico. Caso o cisto seja grande o suficiente para causar sintomas, o médico pode identificá-lo visualmente ou através do toque durante o exame.

Se houver suspeita de infecção ou outros problemas, o médico pode realizar uma biópsia, removendo uma amostra do cisto para análise microscópica. Isso ajuda a determinar a presença de infecções, incluindo as sexualmente transmissíveis, especialmente se houver secreção, e descartar a possibilidade de câncer.

Opções de tratamento

O tratamento dos cistos ou abscessos da glândula de Bartholin pode variar com base na idade da mulher e na presença de sintomas. Cada um deles deve ser avaliado junto a um profissional de saúde.

Abaixo estão algumas opções de tratamento:

Tratamento de cistos em mulheres com menos de 40 anos:

• Autocuidado: se o cisto não causa dor significativa, as mulheres com menos de 40 anos podem tentar tratá-lo em casa. Banhos de assento ou imersões em água morna podem ser eficazes. Para saber mais sobre os procedimentos, é aconselhável consultar um médico.
• Cirurgia para abertura permanente: se os cistos retornarem e causarem sintomas, pode ser realizada uma cirurgia para criar uma abertura permanente no ducto da glândula de Bartholin. Isso pode ser feito por meio da colocação de um cateter ou marsupialização, onde as bordas internas do cisto são suturadas à superfície da vulva.

Tratamento de cistos em mulheres com mais de 40 anos:

Todos os cistos em mulheres com mais de 40 anos devem ser tratados, a menos que estejam presentes há anos sem alterações significativas. A remoção cirúrgica do cisto é uma opção comum. Isso pode envolver a remoção completa do cisto ou a remoção de uma parte para análise de câncer, seguida pela marsupialização.

Tratamento de abscessos:

• Drenagem: para abscessos, o tratamento inicial envolve fazer uma pequena incisão e inserir um cateter para drenar o conteúdo. Se o abscesso se encher novamente após a drenagem, pode ser realizada a marsupialização para evitar recorrências.
• Antibióticos: em casos de infecção, especialmente celulite, antibióticos podem ser prescritos. Em situações mais graves, a internação hospitalar pode ser necessária.

Independentemente do tratamento escolhido, é importante que as mulheres relatem quaisquer sintomas persistentes ao médico para avaliação contínua. Em alguns casos, a remoção completa da glândula de Bartholin pode ser considerada se os cistos continuarem a recorrer.

Qual a diferença entre cisto de Bartholin e Abscesso da Glândula de Bartholin?

O cisto de Bartholin e o abscesso da glândula de Bartholin são duas condições ginecológicas relacionadas, mas distintas. O cisto de Bartholin surge quando há uma obstrução no ducto de uma das glândulas, resultando na formação de um pequeno ou grande acúmulo de fluido.

Por outro lado, o abscesso da glândula de Bartholin, conhecido como Bartolinite, é uma evolução do cisto quando há uma infecção subsequente. Este estado infeccioso provoca dor intensa, sensibilidade ao toque e, às vezes, febre.

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Conclusão

Neste artigo, compreendemos o impacto do cisto de Bartholin na saúde ginecológica. Iniciamos explicando o que constitui um cisto de Bartholin, destacando sua formação pela obstrução do ducto de uma das glândulas de Bartholin, essenciais para a lubrificação vaginal.

Apresentamos os sintomas associados aos cistos de Bartholin, desde inchaço até dores e desconfortos, também exploramos como é feito o diagnóstico, enfatizando a importância da consulta médica para uma avaliação precisa.

Em seguida, apresentamos as opções de tratamento disponíveis, desde medidas caseiras, como banho de assento, até intervenções médicas, como drenagem e, em casos graves, cirurgia.

Por fim, diferenciamos o cisto de Bartholin do abscesso da glândula de Bartholin, ressaltando suas distinções essenciais. Concluímos reiterando a importância de buscar orientação médica diante de sintomas preocupantes. Continue acompanhando o Nestlé Materna e confira mais conteúdos sobre temas relevantes no universo da saúde.