Fogachos na gravidez: o que são, por que acontecem e como lidar com o desconforto térmico

A gravidez é um momento transformador, mas também repleto de sintomas novos e, muitas vezes, inesperados.

Entre eles, os fogachos podem surpreender muitas mulheres. Embora geralmente associados à menopausa, essas ondas de calor intensas também podem surgir durante a gestação, provocando desconforto físico e emocional.

Mas afinal, o que são os fogachos, por que ocorrem na gravidez e como aliviar esse sintoma? Entenda melhor a seguir!

O que são os fogachos na gravidez?

Fogachos são caracterizados por ondas de calor repentino que se espalham principalmente pelo rosto, pescoço e peito, seguidas de suor excessivo e, em alguns casos, calafrios.

Durante a gravidez, os fogachos podem surgir principalmente à noite, atrapalhando o sono e causando desconforto. Esse sintoma está ligado a alterações hormonais intensas, comuns ao longo da gestação.

É normal sentir ondas de calor na gravidez?

Sim, é normal sentir muito calor no final da gravidez, e isso pode ser atribuído tanto ao aumento dos hormônios quanto ao maior volume de sangue circulando no corpo da gestante. O metabolismo também fica mais acelerado, gerando mais calor interno.

Portanto, sentir ondas de calor esporádicas não é incomum e geralmente não representa nenhum risco à saúde.

Quais são as causas por trás dos fogachos gestacionais?

A principal causa dos fogachos na gravidez é a flutuação hormonal, especialmente dos níveis de estrogênio. Esse hormônio afeta o centro de regulação de temperatura do corpo, localizado no hipotálamo.

Com isso, mesmo sem um aumento real da temperatura, o corpo reage como se estivesse superaquecido. Outros fatores incluem aumento do fluxo sanguíneo, estresse, ganho de peso, vestimenta inadequada e ambientes pouco ventilados.

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Fogachos, azia ou refluxo: quais as diferenças?

Apesar de poderem causar sensação de calor e desconforto no peito, a azia e o refluxo têm origens diferentes. Enquanto os fogachos são causados por alterações hormonais e vasculares, azia e refluxo estão relacionados ao sistema digestivo.

Na azia, é comum haver queimação que sobe do estômago à garganta, especialmente após comer. Já os fogachos são ondas de calor que não estão ligadas à alimentação.

Quais são os gatilhos que intensificam os fogachos na gravidez?

Vários fatores podem piorar os fogachos durante a gestação, como:

• Ambientes muito quentes ou mal ventilados;
• Consumo de cafeína ou alimentos apimentados;
• Estresse e ansiedade;
• Uso de roupas apertadas ou tecidos sintéticos;
• Prática de exercícios físicos sem hidratação adequada.

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Como acabar com ondas de calor na gravidez?

Embora não seja possível eliminar completamente os fogachos, há diversas formas de amenizar seus efeitos:

• Prefira roupas leves, de algodão e cores claras;
• Mantenha os ambientes bem ventilados;
• Hidrate-se constantemente, bebendo bastante água ao longo do dia;
• Evite alimentos que causam vasodilatação, como cafeína e pimenta;
• Tome banhos mornos ou frios para refrescar o corpo;
• Pratique atividades de relaxamento, como meditação e ioga.

Quais são os efeitos do calor excessivo na gravidez?

O calor extremo pode trazer desconforto adicional e até complicar a gestação. Em casos mais graves, a desidratação pode levar a tonturas, queda de pressão e riscos ao bebê, como parto prematuro. Por isso, é essencial manter uma boa hidratação, buscar locais frescos e respeitar os limites do corpo.

Quando é necessário procurar um médico por causa dos fogachos?

Se os fogachos vierem acompanhados de sintomas como tontura intensa, falta de ar, palpitações, febre ou calafrios fora do comum, o ideal é procurar um profissional de saúde. Esses sinais podem indicar outra condição clínica e merecem atenção.

Também é importante relatar ao obstetra se os fogachos estiverem prejudicando o sono ou a qualidade de vida da gestante.

Conclusão

Os fogachos durante a gravidez são desconfortáveis, mas geralmente inofensivos. Eles refletem as intensas mudanças hormonais e fisiológicas pelas quais o corpo está passando.

Com algumas adaptações simples no dia a dia e apoio médico quando necessário, é possível viver esse momento com mais bem-estar e tranquilidade. Afinal, cada sintoma também é um sinal de que a vida está se formando dentro de você!

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As dicas não substituem consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.