Infecção urinária na gravidez: sintomas, riscos e cuidados

Introdução

Ah, a gravidez é um momento especial, mas também traz algumas preocupações, não é mesmo? Uma delas é a infecção urinária, que pode afetar as mamães nessa fase tão importante. 

Vale ficar atenta aos sintomas, pois identificar uma infecção urinária durante a gravidez pode ser um desafio. Afinal, muitos dos sinais podem ser confundidos com as mudanças normais do corpo nesse período.

Mas fique tranquila! Vamos apresentar alguns sinais que podem indicar a presença desta infecção.

Então, vamos lá saber mais sobre esse assunto? Boa leitura!

O que é infecção urinária?

A infecção urinária é uma condição causada por microrganismos prejudiciais, como bactérias, que podem afetar diferentes partes do sistema urinário. É algo relativamente comum e pode afetar tanto homens quanto mulheres, embora seja mais comum em mulheres. 

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Tipos de infecções urinárias

Há diferentes tipos de infecção urinária e o que diferencia cada uma delas é a região do corpo que é afetada pela bactéria. Entenda a diferença entre cistite, uretrite e pielonefrite a seguir: 

Cistite

A cistite é um tipo de infecção do trato urinário que afeta a bexiga e é mais comum em mulheres. Ela ocorre quando bactérias, como a Escherichia coli, entram na bexiga através da uretra, que é o canal que conduz a urina para fora do corpo. 

Uretrite

A uretrite é o tipo de infecção urinária que ocorre na uretra e pode ser causada por diferentes bactérias, como a Neisseria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis. 

Pielonefrite

A pielonefrite é o tipo de infecção do trato urinário considerada mais grave, pois afeta os rins. Ela pode ocorrer de forma aguda, quando uma infecção bacteriana compromete o funcionamento dos rins, ou de forma crônica, quando os rins vão perdendo sua capacidade gradualmente. 

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Por que a gravidez pode aumentar o risco de infecções urinárias?

Durante a gravidez, o corpo passa por diversas mudanças fisiológicas que podem contribuir para um aumento do risco de infecções urinárias. São elas:

Aumento do fluxo sanguíneo nos rins

Durante a gestação, os rins recebem um maior volume de sangue para filtrar, o que pode facilitar a proliferação de bactérias no trato urinário.

Mudanças hormonais

As alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez podem afetar a função da bexiga e a capacidade de esvaziamento adequado, o que pode levar a um acúmulo de urina e maior propensão a infecções.

Compressão do útero

Conforme o útero cresce para acomodar o bebê em desenvolvimento, ele pode exercer pressão sobre a bexiga, dificultando o esvaziamento completo da urina e favorecendo a proliferação bacteriana.

Imunidade baixa

Durante a gravidez, o sistema imunológico da mulher passa por alterações para evitar que o corpo rejeite o feto. No entanto, essa diminuição da resposta imunológica pode deixar a gestante mais suscetível a infecções, incluindo as infecções urinárias.

Sintomas de infecção urinária na gravidez

Identificar os sintomas de infecção urinária durante a gravidez pode ser um pouco desafiador, já que alguns deles podem ser confundidos com as mudanças normais do corpo nesse período. 

No entanto, é importante ficar atenta a certos sinais e realizar os exames de pré-natal regularmente. Aqui estão alguns sintomas que podem indicar uma possível infecção urinária:

• Vontade frequente de urinar: durante a gestação é comum aumentar significativamente a vontade de urinar no último trimestre, por conta do peso do bebê. Por isso, é mais difícil considerar essa sensação como um sintoma. Porém, é sempre importante mencionar para o médico ginecologista que estiver acompanhando o pré-natal;
• Dor ou ardência ao urinar: sentir dor ou uma sensação de ardência ao urinar pode ser um indício de infecção urinária, especialmente se estiver acompanhado de outros sintomas;
• Sensação de bexiga sempre cheia: sensação de que a bexiga está sempre cheia, mesmo após urinar. Isso pode ser um sinal de infecção urinária;
• Febre: a presença de febre, acompanhada ou não de outros sintomas, como desconforto na região pélvica, pode ser um indicativo de infecção urinária;
• Alterações na urina: qualquer alteração na aparência da urina, como coloração mais escura, turva, com cheiro forte ou presença de sangue.

Riscos para o feto e para a mãe da infecção urinária na gravidez

A infecção urinária não tratada durante a gravidez apresenta riscos para o feto e para a mãe. Entre os perigos estão:

• o trabalho de parto prematuro; 
• a diminuição do crescimento do bebê no útero;
• o aumento do risco de aborto espontâneo. 

Por isso, é crucial buscar orientação médica ao notar os sintomas e seguir o tratamento adequado para proteger a saúde da mãe e do bebê.

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Prevenção e cuidados

Para prevenir infecções urinárias, é importante adotar alguns cuidados. São eles: 

●    higienizar a região íntima após urinar e evacuar;
●    aumentar a ingestão de água para promover o bom funcionamento do sistema urinário;
●    não ficar muitas horas sem urinar;
●    evitar roupas muito apertadas;
●    urinar após as relações sexuais.

Além disso, o diagnóstico precoce da infecção urinária por meio de exames de urina é fundamental para um tratamento adequado e eficaz.

Como tratar a infecção urinária na gravidez?

Após o diagnóstico da infecção urinária, realizado por meio de exame de urina, o tratamento na gravidez geralmente envolve o uso de antibióticos prescritos por um médico.

É importante seguir as orientações médicas e beber bastante água para ajudar a eliminar as bactérias. 

Em casos mais graves, quando a infecção afeta os rins, pode ser necessário ficar internada. O médico irá avaliar cada caso individualmente. 

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Conclusão

Vimos que é crucial que as gestantes estejam atentas aos sintomas de infecção urinária durante a gravidez e procurem orientação médica para o diagnóstico e tratamento adequados. 

A infecção urinária não tratada pode apresentar riscos tanto para a mãe quanto para o feto, como trabalho de parto prematuro, diminuição do crescimento intrauterino e maior risco de aborto espontâneo. 

Ao seguir essas orientações e buscar acompanhamento médico adequado, é possível proteger a saúde da mãe e do bebê durante esse período tão importante.

Lembre-se: as dicas não substituem uma consulta médica. Somente um profissional da saúde poderá orientar de forma individualizada.