Sífilis na gravidez: sintomas, tratamento e mais!

Introdução

A sífilis na gravidez é uma preocupação de saúde pública, pois pode resultar em complicações graves tanto para a mãe quanto para o feto quando o tratamento não é realizado de forma adequada.

Neste artigo, exploraremos os impactos dessa infecção sexualmente transmissível durante a gestação, destacando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para garantir a saúde materno-infantil. 

Boa leitura!

O que é sífilis na gravidez?

A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, transmitida por meio da relação sexual desprotegida - anal, vaginal e/ou oral, ou seja, contato íntimo sem preservativo com uma pessoa infectada. 

Durante a gestação, a infecção pode passar da mãe para o feto por meio da placenta em qualquer estágio da gravidez ou durante o parto, quando a gestante não realiza o tratamento de forma adequada.

Conforme indicação do Ministério da Saúde, a gestante com sífilis, além de se prevenir, deve realizar o teste da IST no primeiro e terceiro trimestre e também no parto, além de outros procedimentos para garantir uma gravidez saudável.

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Quais são os sintomas?

Normalmente, os sintomas de sífilis na gestação incluem lesões caracterizadas como manchas vermelhas ou pequenos caroços na pele, ínguas na região genital, queda de cabelo e cansaço. Contudo, os sintomas tendem a evoluir, mudando conforme as fases da infecção.

Alguns pacientes podem apresentar descamação intensa da pele, dores musculares, dor de cabeça, dor de garganta, febre, mal estar, falta de apetite e perda de paladar ou olfato.

Em casos mais graves, quando a bactéria está no organismo por muito tempo, pode ocorrer dificuldade para respirar, dor no peito e confusão. Além disso, sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarréia também podem surgir.

O que a sífilis na gravidez causa no bebê?

A sífilis na gravidez, quando não diagnosticada e tratada, pode causar consequências graves para saúde do bebê, como parto prematuro, baixo peso ao nascer, problemas de desenvolvimento, deficiência visual e auditiva, deformidades ósseas, entre outras complicações.

Dependendo da fase da gestação que ocorre a transmissão e a gravidade da doença, a sífilis congênita pode levar à morte fetal ou neonatal. Por isso, é fundamental que as gestantes façam o pré-natal completo e sigam as orientações médicas, incluindo a realização do teste da sífilis.

Em caso de diagnóstico positivo, o tratamento adequado deve ser iniciado o mais rápido possível para proteger a saúde do bebê.

Como é feito o tratamento?

O tratamento para sífilis congênita inicia-se com medicamentos para garantir a eliminação da bactéria. Normalmente, o médico obstetra prescreve injeções de penicilina-benzatina, podendo variar de 1 ou 3 doses, conforme a gravidade e o tempo da contaminação.

É fundamental que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível para evitar complicações graves e a transmissão da sífilis para o bebê.

Conclusão

A sífilis durante a gravidez é uma preocupação séria que demanda atenção e intervenção médica adequada. A prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz são essenciais para combater essa infecção, assegurando uma gestação saudável.

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E lembre-se: as dicas não substituem uma consulta médica. Converse com um profissional de saúde para obter orientações especializadas,