Foco em um modelo anatômico do útero sobre uma mesa, colocada atrás de um médico.

Gravidez química: o que é, as causas e os sintomas

Gravidez
Artigo
Dez 13, 2024
8mins

Entenda o que é uma gravidez química, quais as principais causas e sintomas e mais curiosidades sobre esse fenômeno!

Apesar de ser um fenômeno pouco conhecido, a gravidez química afeta principalmente muitas mulheres que estão tentando engravidar!

Geralmente, a gravidez química acontece quando um óvulo é fertilizado e, na sequência, ocorre uma breve implantação no útero, mas o embrião não se desenvolve de forma adequada, levando a um aborto espontâneo.

Muitas vezes, as mulheres passam por uma gravidez química sem saber, o que aponta para a importância de entender as causas e sintomas desse fenômeno, envolvendo anomalias genéticas, problemas hormonais ou condições de saúde, que podem interferir na viabilidade do embrião.

Neste texto vamos explicar o que é uma gravidez química, os sintomas e fatores característicos desse fenômeno e mais curiosidades, com informações relevantes do Ginecologista e Obstetra, Dr. Ronaldo Oliveira.

Boa leitura!

O que é uma gravidez química?

A gravidez química acontece quando o óvulo é fertilizado e o embrião é implantado no útero, mas a gestação não se desenvolve da forma esperada.

Nesse caso, após a fertilização, o embrião se implanta na parede uterina e desencadeia a produção do hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana), que pode ser detectado pelos testes de gravidez, levando a um resultado positivo.

“É uma perda gestacional muito precoce, normalmente antes da quinta semana. (...) Por diversos motivos, pode ser que o embrião não se implante no útero e em alguns dias o hCG pare de ser produzido. Portanto essa gestação não será visualizada em uma ultrassonografia”, explicou o Dr. Ronaldo.

Na gravidez química, o embrião não se desenvolve adequadamente, levando a um aborto espontâneo, muitas vezes antes mesmo que a mulher perceba que estava grávida.

O que pode causar uma gravidez química?

Como apontamos, diversos fatores podem contribuir para a ocorrência de uma gravidez química. Abaixo, vamos destacar algumas das principais causas possíveis:

  • Baixa qualidade do embrião: frequentemente devido a alterações genéticas, é um dos principais fatores.
  • Embriões com anomalias cromossômicas: têm menor chance de se implantar de forma saudável.
  • Problemas no endométrio: um revestimento inadequado ou alterações nas suas características, também dificultam a implantação do blastocisto.
  • Anomalias na cavidade uterina: pólipos ou miomas, podem interferir na correta aninhamento do embrião.
  • Fatores imunológicos: uma resposta imune inadequada, e questões relacionadas à coagulação sanguínea, como trombofilias, podem comprometer o sucesso da gravidez ao afetar o fluxo sanguíneo e a nutrição do embrião.

Nas palavras do Dr. Ronaldo, “as causas de uma gravidez química não são claras, mas existem algumas hipóteses, como a formação de embriões com alterações genéticas ou celulares”.

Quais são os sintomas de uma gravidez química?

Mulher deitada em uma cama e sorrindo, com a mão na barriga, ao lado de um exame de ultrassom, um teste de gravidez e uma roupinha de bebê.

Os sintomas da gravidez química podem incluir um atraso menstrual por um curto período e baixos níveis de beta-hCG em exames de sangue. Muitas mulheres também apresentam sangramento vaginal semelhante ao fluxo menstrual.

Além disso, podem ocorrer cólicas abdominais e sintomas iniciais da gravidez, como náuseas e sensibilidade nos seios. O Ginecologista e Obstetra Dr. Ronaldo complementou as informações:

“A paciente pode apresentar cólicas abdominais leves, acompanhada de sangramento discreto, o que muitas vezes se assemelha à menstruação. Em alguns casos, pode ser assintomática. Também deverá pensar em gestação química se:

  • Possui um teste de gravidez positivo, mas depois menstrua;
  • Possui um teste de gravidez positivo e algumas semanas depois, um teste negativo;
  • Sua menstruação está mais intensa do que o normal e você tem cólicas mais intensas;
  • Possui um teste de gravidez positivo, mas não nota os sinais habituais de início de gravidez.”

Quanto tempo dura uma gravidez química?

Geralmente, uma gravidez química dura cerca de 5 semanas, sendo interrompida antes que o saco gestacional se forme. Muitas vezes, ela é indetectável para a mulher, ou confundida com o ciclo menstrual normal, uma vez que os sintomas podem ser leves ou até inexistentes.

Existem fatores de risco específicos para gravidez química?

Distúrbios hormonais, como desequilíbrios nos níveis de progesterona e estrogênio, podem levar a alterações no ciclo menstrual, dificultando a detecção adequada de beta-hCG no sangue, resultando em uma falsa impressão de gravidez.

Além disso, a idade desempenha um papel crucial na fertilidade. Após os 35 anos, a fertilidade feminina tende a diminuir, aumentando não apenas o risco de gravidez química, mas também a probabilidade de malformações e abortos espontâneos.

O Dr. Ronaldo aponta também para a probabilidade de ter uma gravidez química quando a mulher está fazendo um tratamento de fertilização in vitro (FIV), que são gestações que exigem alto acompanhamento. “A FIV sozinha não é um fator de risco para gestação química, no entanto, suas chances de sofrer um aborto espontâneo aumentam se: idade materna avançada, anomalias uterinas, níveis hormonais insuficientes, anomalias cromossômicas, infecções, distúrbios da tireoide, etc.”, excplica o Dr. Ronaldo.

Como fica o ciclo após gravidez química?

Teste de gravidez de farmácia sendo segurado pelas mãos de uma mulher e um homem.

Após uma gravidez química, o ciclo menstrual pode sofrer algumas variações, vindo de forma tardia ou intensa, principalmente em decorrência das alterações hormonais significativas que podem interferir no ciclo menstrual regular.

No ciclo seguinte à gravidez química, é comum observar irregularidades na duração e fluxo menstrual, com ciclos mais longos ou curtos do que o habitual.

Importante destacar que essas variações não indicam danos na saúde física da mulher, elas representam o processo de ajuste do corpo após a interrupção da gravidez.

Como é feito o diagnóstico de uma gravidez química?

O diagnóstico de uma gravidez química é feito, primeiramente, por meio de um teste de gravidez que detecta a presença do hormônio hCG no sangue ou na urina.

Em uma gravidez química, o resultado do teste pode ser positivo, mesmo que a implantação do embrião não ocorra de maneira adequada.

Para confirmar essa situação, é essencial realizar o exame de ultrassom, para visualizar se há um saco gestacional no útero. A realização de múltiplos testes de gravidez também ajuda a monitorar a evolução dos níveis de beta-hCG, que não ocorre em uma gravidez química, indicando uma perda gestacional.

“Uma gravidez química é geralmente suspeitada por um teste de gravidez positivo, seguido de um negativo. Estudos mostram que cerca de 25% das gestações resultam em abortamento espontâneo antes que a mulher menstrue ou apresente quaisquer sintomas de gravidez.”, indica o Dr. Ronaldo.

Existem tratamentos específicos para a gravidez química?

A gravidez química não envolve a mulher em tratamentos específicos, mas é muito importante investigar possíveis causas para essa condição, através de exames que podem ser realizados para avaliar a taxa hormonal e detectar anormalidades uterinas que possam estar contribuindo para a perda.

“Normalmente uma gravidez química não precisa de nenhuma intervenção ou tratamento médico específico, sendo a mulher liberada para novas tentativas no próximo ciclo, assim que se sentir segura e emocionalmente preparada”, destacou o Dr. Ronaldo.

É comum que uma mulher tenha gravidez química duas vezes seguidas?

Sim, é possível que uma mulher tenha gravidez química duas vezes seguidas. O Dr. Ronaldo explica com mais detalhes esse fenômeno:

“Pode acontecer, sendo necessário investigar causas em abortamentos recorrentes. Para entender melhor a gravidez química é essencial compreender como os testes de gravidez funcionam.

Tanto os de farmácia, como os feitos em laboratório buscam detectar a presença ou ausência do hormônio beta-hCG. Esse hormônio é produzido pelo corpo da mulher quando o embrião implanta, ou seja, no momento em que uma gestação se inicia. Os testes de farmácia, geralmente, medem a presença desse hormônio na urina, enquanto os de laboratórios fazem a dosagem do hormônio no sangue, sendo recomendado aguardar no mínimo o atraso menstrual para sua realização.

Além da gravidez química, outro motivo para esse tempo é que, geralmente, a concentração do hormônio antes desse período ainda é muito baixa e pode não ser detectada adequadamente pelo exame, criando um falso negativo.

Para os exames de farmácia, o ideal é que seja colhido a primeira urina da manhã ou colher com um intervalo de 4 horas. Nos exames de sangue, o hormônio pode ser detectado entre 7 a 10 dias após a ovulação, ou seja, até 5 dias antes da menstruação. Porém, é sempre importante esperar pelo menos os primeiros dias de atraso para fazer o exame”.

Quando é que um teste de gravidez pode dar um resultado positivo, mas não indicar uma gravidez viável?

Teste de gravidez de farmácia sendo segurado por uma mulher.

Como apontamos ao longo do texto, um teste de gravidez pode apresentar um resultado positivo, mas não indicar uma gravidez viável em situações como a gravidez química e o aborto espontâneo precoce.

“O teste de gravidez positivo indica que a paciente está gestando. O próximo passo é descobrir se essa gravidez é tópica (intrauterina) e também se irá evoluir”, explicou o Dr. Ronaldo.

Quais são as medidas preventivas que podem ser tomadas para evitar a gravidez química?

Nesse ponto, o Dr. Ronaldo destaca que: “Embora não existam maneiras específicas de prevenir a gestação química, atuar de uma forma individualizada, de acordo com a causa, melhora o desfecho em uma próxima gestação. Há uma boa chance de que o próximo embrião e os que o seguem se desenvolvam sem problemas”.

O que vocês recomendam para mulheres que estão tentando engravidar e que tiveram uma gravidez química?

Por fim, o Dr. Ronaldo destaca recomendações importantes para as mulheres que tiveram uma gravidez química, e desejam engravidar novamente.

“Ter uma vida saudável em geral, evitar álcool, cigarro, exercitar-se regularmente e diminuir o consumo de cafeína. Além disso, é essencial realizar uma consulta pré-concepcional para avaliar as doenças de base e checar se os medicamentos em uso são permitidos na gestação.

Em casos de abortamento recorrente é importante pesquisar as causas que podem ser genéticas, anatômicas, endometriais, endócrinas, infecciosas, trombofílicas, entre outras, sendo fundamental agendar uma consulta com um ginecologista.”

Conclusão

Como vimos, a gravidez química é um fenômeno desconhecido por muitas mulheres, mas que acontece de forma comum e muitas vezes sem ser percebido.

Na gravidez química, o óvulo é fertilizado e o embrião é implantado no útero, mas a gestação não se desenvolve de forma completa, levando a um aborto espontâneo, muitas vezes antes mesmo que a mulher perceba que estava grávida.

Com sintomas podendo envolver cólicas abdominais leves, acompanhada de sangramento discreto, o que muitas vezes se assemelha a menstruação, as causas da gravidez química não são claras, mas existem algumas hipóteses como a formação de embriões com alterações genéticas ou celulares.

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde para receber orientações individualizadas.

Dr. Ronaldo Eustaquio de Oliveira Junior
Dr. Ronaldo Eustaquio de Oliveira Junior
Ginecologista e Obstetra - CRM 165340 / RQE 47184

Professor da Universidade de Ribeirão Preto

Mestre e Doutorando em Obstetrícia pela USP

Referência

DUMITRASCU, M.C., ILIESCU, M., PETCA, R.C., SANDRU, F., MEHEDINTU, C., FARCASANU, P.D., MARU, N., CHIBELEAN, C., PETCA, A., The Chemical Pregnancy, Rev. Chim., 70(11), 2019, 3818-3823.

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